Capítulo 1: geração alpha versus geração millennials
Capítulo 1
Geração alpha
versus
geração millennials
Os meus pais são muito amigos dos pais da Júlia desde quando eram crianças. Então, nos finais de semana, sempre vamos um na casa do outro. A Júlia e eu temos a mesma idade, mas ela é dois meses mais velha que eu.
Nossas mães se conheceram quando crianças e ficaram muito amigas. De tão amigas, engravidaram quase na mesma época. A mãe da Júlia, a tia Letícia, descobriu primeiro o gênero do bebê.
___Abril de 2010___
– É uma menina! Ela se chamará Júlia.
Disse a tia Letícia para minha mãe.
– Sério? Que legal! Eu estou ansiosa para saber o gênero do meu bebê.
Respondeu minha mãe.
– Imagina se é uma menina também?! Elas serão melhores amigas, assim como nós.
Dois meses depois, mamãe descobriu que eu era um menino. Correu contar para meu pai e depois para a tia Letícia.
– Letícia, o bebê é menin...
– Me conta, estou curiosa.
– Será um lindo e admirável menino.
Talvez minha mãe não tenha dito exatamente assim, mas como eu que estou contando essa história, foi como eu imaginei. Já que sou lindo mesmo!
Então, tia Letícia logo disse:
– Será incrível! Eles serão grandes amigos do mesmo jeito.
___Fevereiro de 2021___
A tia Letícia acertou em cheio. Eu e a Júlia somos muito amigos e jogamos on-line todos os dias. Nosso jogo favorito é “Meia no espaço”; é um jogo de ação e sobrevivência em vários mundos; completamos missões e podemos ajudar as pessoas do jogo construindo casas.
Nossos pais não são muito a favor de jogarmos todos os dias. Acham que ficaremos “viciados” em tecnologia e não prestaremos atenção na vida de verdade. Final de semana passado, no almoço de domingo na minha casa, meu pai e o pai da Júlia estavam conversando sobre o que eles poderiam fazer para diminuir o tempo “das crianças na tela”.
Meu pai começou a lembrar de sua época de criança, quando construía carrinhos de rolimã e saía pelas ruas do bairro com seus amigos. Foi quando ele disse:
– Que tal propormos uma gincana para eles?
– Ótima ideia!
Então, meu pai chamou a gente até a sala para sugerir a ideia.
– Filho, percebemos que vocês dois estão muito conectados com outros mundos, então tivemos uma ideia de fazer uma gincana para vocês terem contato com as brincadeiras antigas.
O pai da Júlia complementou:
– Vai ter carrinho de rolimã, queimada e pula corda. Será vocês dois contra nós dois. Filhos contra pais.
A Júlia e eu conversamos e dissemos juntos:
– Aceitamos se vocês jogarem um jogo on-line contra a gente.
Nossos pais toparam. Fiquei bem convencido da nossa vitória, então sussurrei para a Júlia:
– Essa já é nossa!
Começamos a pesquisar como fazer um carrinho de rolimã. No começo parecia difícil, mas depois ficou mais fácil. Em uma semana fizemos nosso carrinho e fomos para uma rua do bairro onde não tinha movimento.
Nos preparamos para a corrida, a Júlia estava em um carrinho e o pai dela em outro. Mas, para aumentar a velocidade na hora da largada, eu empurrei o carrinho da Júlia e meu pai, da dupla adversária. Nossas mães deram a largada.
Diversão em realidade virtual (VR)
Ande de carrinho de rolimã você também! Acesse: http://livro.online/jean-jogos-brincadeiras/rolima.html
E aí, vai conseguir desviar dos cones?!
No meio da corrida, percebemos que nosso carrinho não estava tão bom assim. Soltou uma roda e fomos para o chão. Nossos pais venceram a corrida.
Fomos para o segundo desafio: queimada.
O time alpha iniciou o jogo, mas eu fui queimado primeiro. Conseguimos reagir e queimamos os pais. Fomos campeões nesse desafio.
Competição empatada, fomos ao terceiro desafio: quem conseguia pular por mais tempo sem errar ou atingir cinco minutos
— Júlia, essa será de boa. Nossos pais já estão enferrujados. Eu disse para minha amiga. Mal sabia eu que seria difícil.
As duas duplas pularam até completarem cinco minutos. Eu fiquei exausto. Pulamos tanto que fizemos o terceiro desafio pulando (brincadeirinha).
Chegou a hora do desempate: o jogo on-line.
A Júlia e eu escolhemos o jogo “Meia no espaço”, que já estávamos mais que acostumados. O objetivo era completar a missão antes da outra dupla.
Você já imagina quem ganhou? Espero que você tenha acreditado em nós, geração alpha , os invencíveis.
Mas, sinto em te dizer... Os adultos tiveram sorte em apertar aleatoriamente os botões e terminaram a missão TRINTA segundos antes da gente...
Ficamos tristes? Que nada! Os adultos gostaram tanto do jogo que pararam de implicar com a gente por estarmos conectados. Pelo menos, por enquanto...
Deixamos algumas sugestões para você se divertir com sua família e seus amigos.
Ping pong ou tênis de mesa
Para jogar, você precisa de duas raquetes, uma bolinha, uma mesa com rede e duas pessoas. Neste jogo, cada pessoa fica com uma raquete e se posiciona em uma ponta da mesa. O jogo inicia com um jogador arremessando a bola para cima e depois golpeando-a com a raquete em direção do adversário. É necessário que a bola bata uma vez no seu lado da mesa e outra vez do lado adversário. Quando a bola não bate na mesa ou bate mais de uma vez o ponto é para o adversário.
Passa anel
Para esta brincadeira não há limite de número máximo de participantes, mas é interessante que a quantidade ultrapasse quatro pessoas. Uma pessoa será responsável por passar o anel entre os participantes e outra ficará escondida enquanto os outros estão passando o anel. Por fim, a pessoa que estava escondida tenta adivinhar em qual mão está o anel.
Peteca
Para esta brincadeira precisa de, no mínimo, duas pessoas e uma peteca. O primeiro participante inicia arremessando a peteca em direção ao adversário que tenta rebater. O objetivo é manter a peteca no ar, sem deixá-la cair.
Dica para confeccionar uma peteca simples e em sua casa: Você pode utilizar sacola plástica, jornal e barbante.
Primeiro corte as alças da sacola e as laterais para abri-la. Amasse folhas de jornal para formar uma bola e depois encape a bola com a sacola. Utilize o barbante para amarrar a sacola para que o jornal não caia.